Textos



QUANDO OS VENTOS SÃO CONTRÁRIOS...


“(...)encontramos ventos contrários (...)navegação difícil
(...)lutamos sem resultado contra o vento e com grande dificuldade navegamos devagar...”
Atos 27:1-44

O texto lhe parece familiar? Já teve a sensação de estar desprendendo toda a energia possível e perceber que por mais que se esforce sente que não vai sair do lugar? Há uma força contrária que parece impedir de avançar? Algo que te traz tanta dificuldade ao ponto de quase te fazer desacreditar?
Em situações como esta, podemos nos apropriar da experiência de Paulo , descrita no texto em referência e aprender com ele, como agir quando nos deparamos com os ventos contrários:
• Ter um olhar que vá além das circunstâncias.
Quando nos fixamos nas circunstâncias, dependendo da situação, podemos perder a esperança. A terrível tempestade que Paulo enfrentou com sua tripulação, tirou deles a possibilidade de ver o sol e as estrelas por muitos dias, “até que a esperança se acabou”(v.20). Mas, Paulo era um homem comprometido com a visão de Deus, e alguém assim não podia se deixar intimidar pelas circunstâncias. Ele teve uma atitude que nos diferencia nestes desafios:
• Se colocar de pé frente a dificuldade e ainda encorajar a outros.
O que nos diferencia em meio aos ventos contrários é a maneira com que reagimos a ele. Paulo se levantou e com atitude de fé e coragem compartilha a visão que teve da parte de Deus(v.21-25) Muitas vezes “naufragamos” porque nos deixamos ficar prostrados em meio as dificuldades, nos perdemos em queixumes e lamentações, ou mesmo em nossos “achismos” pensando ser por nós mesmos capazes de chegar ao destino esperado. Paulo teve forças para se colocar em pé e ainda encorajar a outros porque não perdeu de vista quem era o seu Senhor, quem estava no controle da situação, por mais difícil que esta lhe parecesse. Ele ouvia Deus falar e falava com Deus (v.23-24) e conservava viva a sua declaração de fé em Deus e em sua Palavra (v.25). Em meio aos ventos contrários precisamos mais do que tudo da Palavra que ilumine nosso caminho. E essa Palavra só pode ser a Palavra vinda do nosso Deus (Sl. 119:105). Agindo assim conseguimos algo vital:
• Ter união de propósitos, focar no objetivo comum.
“... fizeram uma sondagem, lançaram âncoras,venceram o medo,cortaram cordas,se fortaleceram...”(v.27-37) Perdemos forças e sucumbimos quando nos dispersamos, nos dividimos em opiniões e perdemos de vista o foco principal, o ideal que Deus tem para nós alcançarmos. É preciso romper com as divisões, somar forças com as habilidades que Deus nos deu para o alcance do propósito que Ele tem para cumprir em nós e por nosso intermédio, tendo como norte, sua perfeita vontade! Por fim, assim como fez Paulo e os que viajavam com Ele, precisamos:
• Aliviar a bagagem.
Quando os ventos estão contrários é exigido muito mais do barco para que ele não venha a naufragar. Há sentimentos e atitudes que pesam demais e impedem o barco de avançar: ciúme, inveja, insegurança,arrogância, altivez, mágoas, prepotência,medo, deslealdade,maledicência e tantas outras coisas que precisam ser retiradas, “lançadas ao mar”... Precisamos ter coragem e determinação para fazer a devida limpeza dentro do “nosso barco” a fim de chegarmos com segurança e menos desconforto ao nosso destino.
Os ventos contrários não podem abater aquele que está firmado em Cristo. Ainda que só reste um “pedacinho do barco”,(v.44) aquela situação em que nos sentimos literalmente quebrados, em caquinhos, ainda assim, há esperança. O vento que sopra da parte do Espírito Santo de Deus é capaz de nos guiar em segurança, até ser dia perfeito! Portanto, deixemo-nos conduzir por Ele...




Luciana de Oliveira
Ministra de Educação Religiosa






ALEGRAI-VOS NA ESPERANÇA!



Gosto muito de ter na memória essa expressão do apóstolo Paulo: “ Eu me alegro na esperança.” Ainda que a situação seja difícil, ainda que as circunstâncias se mostrem contrária. Eu me alegrarei na esperança!
A esperança remete o nosso olhar sempre para frente, para o futuro, nos renovando o vigor para prosseguirmos nossa jornada, conservando em nosso coração a certeza que “Bom é ter esperança e aguardar tranqüilo a salvação que vem do Senhor” (Lm.3.26 ). Até porque a última palavra em toda e qualquer situação vem sempre de Deus. Ele é o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. Todas as coisas estão sobre o seu domínio. Ele é o Senhor que reina sobre o universo, sobre a história da humanidade,sobre a igreja, sobre tudo e sobre todos, quer se reconheça ou não.
Precisamos voltar nossos olhos para a Palavra do nosso Deus buscando conhecê-lo mais e mais e fazê-lo conhecido a outros; nos nutrir desta Palavra para os enfrentamentos da nossa própria vida e assim “estarmos sempre preparados para responder a todo o que nos pedir a razão da esperança que há em nós.” (I Pe.3.15)
É fundamental buscar na Palavra de Deus o alimento para as nossas almas, a fim de que sejamos instrumento de esperança para um mundo tão sofrido. Um mundo que “ aguarda com ardente expectativa a manifestação dos filhos de Deus” (Rm.8.19). A igreja tem a missão de ser agente de transformação no mundo trazendo à consciência do ser humano o seu pecado e a libertação que há em Cristo Jesus. Quando assim o fazemos, nos vemos em Cristo resgatando a dignidade humana e dando a cada um a possibilidade de ser sujeito de sua própria história com uma mente transformada pelo poder regenerador do Evangelho de Cristo.
Quando olhamos a nossa volta e diante do caos em que vivemos dizemos que não há mais esperança para este mundo, precisamos nos lembrar que a esperança está em Cristo e Cristo está em nós, Igreja do Senhor Jesus. Somos membros do Corpo vivo de Cristo e ligados à Ele temos a responsabilidade de fazer a diferença neste mundo. Já recebemos D’Ele a Salvação, os dons e habilidades para servi-lo e a Sua Palavra para nortear nossas ações com fé e esperança. A grande questão é: O que temos feito com tudo isso? Qual tem sido a nossa resposta a este mundo? Se depender de nós, qual a diferença que esta igreja vai fazer diante da realidade que nos cerca?
Sejamos prontos em orar “venha o teu reino”, não medindo esforços para fazer de maneira firme e constante a vontade de Deus aqui na terra, até chegarmos ao céu.
“Que o Deus da esperança nos encha de toda alegria e paz na nossa fé, para que transbordemos na esperança pelo poder do Espírito Santo.” ( Rm. 15.13)
Seja essa uma realidade vivida em nós e através de nós, com o propósito de crescermos a cada dia na obra do Senhor.



Luciana Oliveira
Ministra de Educação Religiosa





ANO NOVO, NOVOS DESAFIOS...

Já perceberam que o Evangelho de Cristo nos desafia todo tempo ao novo de Deus? O nosso criador é muito dinâmico e criativo, toda sua obra é marcada pela diversidade de cores, formas e significados. Em suas mãos “TUDO SE FAZ NOVO!”
Portanto, olhe para si mesmo, olhe também para os que estão a sua volta. Percebe quanta diversidade? Cada um de nós traz consigo suas diferenças, limitações, potencialidades, enfim, sua “cor” e “forma” única, individual. Entretanto, não é na filosofia de vida individualista que encontramos significado de existência, e sim na união de nossas diferenças, que construímos algo sempre novo e melhor, com um “novo colorido”, “novo sentido” tornando assim o mundo que nos cerca muito melhor, mais rico e significativo.
Deus não só nos criou, Ele também nos chamou para sermos Seus cooperadores na obra que Ele continua a realizar em torno do mundo...
Portanto, vamos começar este NOVO ANO com NOVAS ATITUDES: “Cada um exercendo o dom que recebeu para servir os outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas.” ( I Pe. 4:10)
Se você ainda não sabe como nem onde servir, mas deseja fazê-lo, procure orientação junto ao Ministério de Educação Religiosa, que com muita alegria estará te auxiliando. O ano novo já começou... Deus continua escrevendo a história da humanidade e você pode desfrutar da alegria de ser um instrumento útil em Suas mãos neste processo.


Luciana Oliveira
Ministra de Educação Religiosa






SAIA DA CAVERNA


“O Senhor lhe disse: Saia e fique no monte,
na presença do Senhor, pois o Senhor vai passar.”

(I Reis 19:11 NVI)


Meditando nessa passagem, fico pensando o quanto de Elias existe em cada um de nós. Temos a tendência de depois de termos tido grandes enfrentamentos nos sentirmos exaustos, e isso é natural. O problema é quando deixamos que o cansaço nos ofusque a visão , o propósito e a soberania de Deus em meio a todo o contexto que estamos enfrentando. Com muita facilidade nos esquecemos do suprimento que tivemos em meio aos desertos que tivemos que atravessar e nos vemos queixosos, abatidos, desanimados. E tal como Elias chegamos muitas vezes a dizer: “Já basta Senhor! Toma agora minha vida...” Nos enfiamos na caverna e esperamos a morte. A “caverna” pode ser o nosso trabalho, os nossos cursos e concursos, a nossa mania de limpeza, beleza, enfim, qualquer coisa que nos sirva de esconderijo para nossos medos e crises existenciais.
Ainda bem que o nosso Deus é grande em misericórdia e na sua onisciência não atende algumas de nossas orações, mas se coloca ao nosso lado considerando nossa real necessidade. Ele não desiste de nós nem dos projetos que tem para realizar através de nossas vidas. Ele é o Senhor que governa sobre tudo e sobre todos e com poder e autoridade nos diz: Sai da caverna...
Assim como foi com Elias, Ele continua sua obra em nós e diz: “Levanta-te e come, porque a viagem será muito longa.” I Reis 19: 7b
Deus se preocupa com nossa vida física, emocional, espiritual, enfim com a nossa vida como um todo. Precisamos nos dispor a romper com o que nos impede de ouvir melhor a sua voz e nos deixar guiar inteiramente por ela. Devemos admitir que muitas vezes nos encontramos com dificuldades para ouvi-Lo por estarmos buscando de forma equivocada ou com expectativas de manifestações mirabolantes. O contexto deste texto diz que “o Senhor não estava no vento, não estava no terremoto, não estava no fogo, e sim numa voz mansa e suave. (I Reis 19.11-12)
Deus não fala só nos feitos grandiosos, fala também e sobretudo nas pequenas coisas, de forma simples, mansa e suave. Cabe a nós silenciarmos um pouco mais, corrermos um pouco menos para ouvir Ele nos falar: “Aquietai-vos e sabei que EU SOU DEUS”.
Fora da caverna, há muitos desafios, mas é através deles que vamos crescer e ter experiências com Deus agindo em nós e através de nós na dinâmica da vida; no tempo que se chama HOJE!
Que tal começarmos este novo ano com essa atitude? Acredito que será um bom começo para grandes realizações em nossa vida como igreja e como pessoa comprometida com Cristo e seu Reino.



Luciana Oliveira
Ministra de Educação Religiosa




SEPARADOS PARA ESTE TEMPO


“Fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus.(...) Sabe, porém, que nos últimos dias haverá tempos difíceis; pois os homens amarão a si mesmos, serão gananciosos, arrogantes, presunçosos, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural ,incapazes de perdoar, caluniadores, descontrolados, cruéis ,inimigos do bem, traidores, inconseqüentes, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, com aparência de religiosidade, mas rejeitando-lhe o poder(...) Tu, porém permanece naquilo que aprendeste (...)prega a palavra, insiste a tempo e fora de tempo, aconselha, repreende e exorta com toda paciência e ensino (...)sê equilibrado em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista e cumpre teu ministério.”
(II Tm.2:1b,2:1-5,4:2,5)


Estamos diante de um texto que nos mostra a realidade do tempo presente, e é como se estivesse sendo escrito hoje... Mas, é assim mesmo... A Palavra do nosso Deus é viva! Ela nos confronta com a realidade contextual e nos remete a uma reflexão do desafio de ser igreja nos dias atuais. Temos sido bombardeados com notícias que retratam um quadro de dor e grande desolação, quantas lágrimas, quantas indagações em torno de situações que envolvem pessoas, famílias, comunidades inteiras em enfrentamentos diversos e difíceis...
E é para um tempo como este que fomos chamados. Entendo que seja um tempo, não para lamentarmos, ficarmos perplexos ou admirados, mas, um tempo de repensar nossos valores e atitudes nos posicionando como igreja viva do Senhor. Há muitos que estão ao nosso redor, sedentos de uma palavra de encorajamento, orientação ou alento; outros precisando de uma mão que o ampare; há também os que precisam de um ouvido que lhe permita expressar sua dor, inquietação, enfim, há uma diversidade de situações em que podemos ser agentes de transformação, como representantes do Reino do Deus vivo que anseia agir constantemente em nós e através de nós neste tempo histórico.
Concordo com o Pr. Bill Hybels, quando diz que “A igreja local é a esperança do mundo.” Isto é fato, porque é na igreja de Cristo que podemos experimentar plena restauração do ser humano. Cada um de nós é chamado a fazer diferença “como filhos de Deus irrepreensíveis, sinceros e íntegros no meio de uma geração corrupta e perversa, na qual devemos resplandecer como luminares no mundo.” Fil.2.15
A Palavra de Deus sempre nos confronta e precisamos ter a coragem de deixar que ela nos trate realmente, nos levando a uma mudança de atitude. Sabemos que nenhum de nós já se encontra na condição de ter “a estatura de homem perfeito em Cristo”, mas este deve ser o nosso ideal de vida como igreja de Cristo.
Podemos somar ou extrair forças junto ao Corpo místico de Cristo. Cabe a nós escolhermos que postura tomar. Mas entendo que este tempo nos desafia a somar forças, como um povo que se reúne buscando em Deus condições para lutar e se apresentar como povo santo e separado a fim de testemunhar do poder transformador do Evangelho de Cristo que é capaz de mudar mentes e corações, tornando o espaço em que vive um lugar que manifeste a glória de Deus e o seu imensurável amor. Seja este o ideal que norteie nossos pensamentos e ações no decorrer deste novo ano que se inicia!



Luciana Oliveira
Ministra de Educação Religiosa